Nas próximas
semanas, a Sanepar vai tornar-se a primeira companhia estadual de saneamento do
Brasil autossuficiente na análise de todos os 99 parâmetros de qualidade da
água distribuída para a população. Vão entrar em operação, nos laboratórios de
Maringá, Cascavel e de Londrina, os cromatógrafos, modernos equipamentos
utilizados nas análises de agrotóxicos. Até agora, parte destes parâmetros, que
são determinados pelo Ministério da Saúde, é analisada por empresa contratada.
Atualmente, para
garantir a qualidade da água que entrega aos clientes, a Sanepar realiza 1,325
milhão análises por mês. A maioria – 1,2 milhão – é feita nos laboratórios
operacionais durante o processo de tratamento da água. Os parâmetros são
analisados em cada uma das 176 estações de tratamento, onde funcionam os
laboratórios operacionais. As análises são feitas de hora em hora, 24 horas por
dia.
Os outros 125
mil parâmetros são analisados nos quatros laboratórios centrais de Curitiba,
Londrina, Maringá e Cascavel e nos demais 77 laboratórios descentralizados.
Estes 81 laboratórios analisam a água que sai das estações de tratamento,
pronta para o consumo, e também a que chega na casa das pessoas e nas empresas,
pelas redes de distribuição espalhadas pelas cidades.
“Nenhum outro
alimento é tão controlado quanto a água de abastecimento público. A Sanepar é
reconhecida no Brasil como umas das empresas que mais atenção dedica à
qualidade do água que entrega na casa dos clientes,” explica a gerente da
Unidade de Avaliação de Conformidade da Sanepar, Eloize Motter Rodrigues.
Os resultados
das análises efetuadas de hora em hora tanto da água que entra nas estações
como da que é distribuída, são encaminhados para a Vigilância Sanitária de cada
município, que pode monitorar e realizar novas análises. Os laudos estão à
disposição para possíveis avaliações e comprovações nos escritórios da
companhia.
Para analisar 1,325 milhão de parâmetros, a Sanepar tem custo
operacional de aproximadamente R$ 2 milhões por mês, sendo que as análises mais
complexas – cerca de 20 mil por mês – custam, sozinhas, aproximadamente R$ 1
milhão/mês. Os três novos equipamentos (cromatógrafos) para os laboratórios
centrais de Maringá, Londrina e Cascavel exigiram investimentos de R$ 1,7
milhão. Para o laboratório central de Curitiba está previsto investimento de R$
2,6 milhões.
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