terça-feira, 18 de junho de 2013

SANEPAR SERÁ AUTOSSUFICIENTE EM ANÁLISE DE ÁGUA

Nas próximas semanas, a Sanepar vai tornar-se a primeira companhia estadual de saneamento do Brasil autossuficiente na análise de todos os 99 parâmetros de qualidade da água distribuída para a população. Vão entrar em operação, nos laboratórios de Maringá, Cascavel e de Londrina, os cromatógrafos, modernos equipamentos utilizados nas análises de agrotóxicos. Até agora, parte destes parâmetros, que são determinados pelo Ministério da Saúde, é analisada por empresa contratada.

Atualmente, para garantir a qualidade da água que entrega aos clientes, a Sanepar realiza 1,325 milhão análises por mês. A maioria – 1,2 milhão – é feita nos laboratórios operacionais durante o processo de tratamento da água. Os parâmetros são analisados em cada uma das 176 estações de tratamento, onde funcionam os laboratórios operacionais. As análises são feitas de hora em hora, 24 horas por dia.

Os outros 125 mil parâmetros são analisados nos quatros laboratórios centrais de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel e nos demais 77 laboratórios descentralizados. Estes 81 laboratórios analisam a água que sai das estações de tratamento, pronta para o consumo, e também a que chega na casa das pessoas e nas empresas, pelas redes de distribuição espalhadas pelas cidades.

“Nenhum outro alimento é tão controlado quanto a água de abastecimento público. A Sanepar é reconhecida no Brasil como umas das empresas que mais atenção dedica à qualidade do água que entrega na casa dos clientes,” explica a gerente da Unidade de Avaliação de Conformidade da Sanepar, Eloize Motter Rodrigues.

Os resultados das análises efetuadas de hora em hora tanto da água que entra nas estações como da que é distribuída, são encaminhados para a Vigilância Sanitária de cada município, que pode monitorar e realizar novas análises. Os laudos estão à disposição para possíveis avaliações e comprovações nos escritórios da companhia.

Para analisar 1,325 milhão de parâmetros, a Sanepar tem custo operacional de aproximadamente R$ 2 milhões por mês, sendo que as análises mais complexas – cerca de 20 mil por mês – custam, sozinhas, aproximadamente R$ 1 milhão/mês. Os três novos equipamentos (cromatógrafos) para os laboratórios centrais de Maringá, Londrina e Cascavel exigiram investimentos de R$ 1,7 milhão. Para o laboratório central de Curitiba está previsto investimento de R$ 2,6 milhões.

O laboratório de Londrina faz as análises de água dos sistemas de abastecimento da Região Nordeste do Estado, que abrange desde a Regional de Apucarana, Arapongas, Cornélio Procópio até a de Santo Antonio da Platina, somando uma população de mais de 1,7 milhão de pessoas. A coordenadora do laboratório, Mirian Raquel Bassetti, afirma que será um avanço para o sistema de controle de qualidade da empresa. “É um grande avanço tecnológico em nossa área”, diz.

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