A utilização de uma sala do prédio da Câmara de Vereadores de Apucarana para encontros sexuais perpetrados por um assessor comissionado é o novo escândalo que ronda o Poder Legislativo apucaranense. O assunto vem sendo tratado com reservas, mas, segundo reportagem publicada pelo jornal Portal do Paraná, há um gravação em vídeo que mostra o assessor e uma mulher - antes e depois do encontro.
Conforme a reportagem, a câmera de segurança instalada no acesso ao mezanino do prédio mostra o funcionário e a mulher deixando a sala, arrumando as roupas, em desalinho após a refrega amorosa. O presidente do Legislativo, José Airton de Araújo, o Deco, afirmou ao jornal Portal do Paraná que desconhece o fato e se aconteceu, não foi neste ano.
Nos últimos anos, a Câmara de Apucarana tem sido pródiga em produzir escândalos, ganhando espaço na mídia nacional. O primeiro fato aconteceu na legislatura 1997/2000, quando Valdir Souza da Silva ocupava a presidência. O vereador tentou subornar o diretor de uma empresa de comunicação, com o intuito de evitar críticas ao então prefeito Carlos Scarpelini. A conversa foi gravada em vídeo e mostrada para todo o Brasil no programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão.
Na legislatura 2001/2004, o vereador Petrônio Cardoso, então presidente do Legislativo, foi acusado de desviar recursos e acabou destituído da presidência. Na semana passada, o promotor Eduardo Cabrini, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, ofereceu denúncia contra Cardoso e outras onze pessoas.
Na legislatura 2009/2012, o vereador Alcides Ramos Júnior foi acusado de desviar recursos da Câmara de Vereadores e acabou renunciado ao mandato, além de ter permanecido preso em Londrina. Mesmo com as acusações, Ramos acabou reeleito para a legislatura 2013/2016, teve o mandato cassado, mas assumiu por decisão do Tribunal Regional Eleitoral.
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